domingo, 24 de abril de 2011

Momentos de Escrita criativa



Jacarezinho 20 de abril de 2011
Mais fotos no album do Google Picasa no link abaixo:
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Oficina de Escrita Criativa

Oficina Ministrada pela professora Áurea Palhano

Seleção de Fotos da Oficina de Poesia e Música


 Jacarezinho dia 20 de abril de 2011
Mais Fotos no Album do Google Picasa

Oficina de Poesia e Música

Oficina ministrada pela professora e atriz Christine Vianna.

Radio Educadora

Herman Schmitz e Tony Lima
Divulgação na Radio Educadora AM no Jornal do Meio Dia.

Os Maracujás

Doação do meu livro Os Maracujás para a Bilbioteca do Institututo.

Alunos do Instituto Federal do Paraná

Um lanche diferente, temperado com poesia.

Divulgação no Instituto Federal do Paraná



Uma das formas de divulgação que se provou fundamental para esse tipo de projeto é a visita aos colégios. Cartazes, filipetas ou anúncios em murais são vistos mas nem sempre são lidos ou compreendidos.

Praça Rui Barbosa

Coreto da Praça Rui Barbosa

A viagem foi tranquila, a única surpresa foi a praça ainda estar em obras; segundo o cronograma da prefeitura a inauguração seria no dia 13, mas é claro que não foi possível…
Entretanto, o coreto está bem telhado e negociamos o lugar da plateia para defronte a secretaria com um isolamento próprio do canteiro de obras.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

On the Road Again - Jacarezinho

Saindo amanhã de manhã para organizar a estréia de quarta feira.

Para relembrar, um poema meu o do Augusto Silva que será interpretado pela Banda Bonus Trash:


MANIFESTO DA POESIA ZOOM


ARMADO APENAS DE PALAVRAS
O POETA ATIRA E ACERTA NO QUE NÃO MIRA

MICROSCÓPIO:
O DIA A DIA DAS BACTÉRIAS
TELESCÓPIO:
A NOITE-A-NOITE DAS ESTRELAS

NEM ZEN QUE NÃO TEM

ENTÃO TE DOU VINTE POETAS DIFERENTES
PRA VOCÊ PASSAR PRA FRENTE
ESCREVEU NÃO LEU O POEMA É MEU
NA CITY OU NO MATO É COBRA ENGOLINDO SAPATO
DIXAVEX!!!
NO FUTURO CRIANÇA JÁ VAI NASCER SABENDO
VOCÊ QUE É MODERNO PERDEU AS NOVIDADES LENDO
PÓS, CONTRA OU RETRÔ, LÁ VAI O METRÔ, SINHÔ

E VOCÊ?!
SINTA O GOSTINHO DA PIMENTA MALAGUETA

domingo, 17 de abril de 2011

Quando Você Vê a Cor do Dinheiro

Uma cena que contagiou tanto quanto o poema.

Quando Você Vê a Cor do Dinheiro
When you look the color of money…

A grana é minha benção,
Pois com ela, nada me faltará.

Quando você vê a cor do dinheiro,
Então o seu coração bate mais forte
Pois um mundo de desejos se faz possível

Quando você topa com uma grana preta,
Então uma tranqüilidade infinita
Abre-se nos horizontes
Banindo toda a angústia do seu peito

Como pode uma coisa dessas
                Agir tão forte em seu corpo?

Quando você pode empilhar muitas dessas notas altas
E elas ocupam toda a sua mesa,
E se espalham por toda a sua sala
Então você contempla esse papel colorido
E é um homem renascido

Quando muita grana te vem de assalto,
Em fardos lacrados
Então a emoção te faz generoso com o seu bando
E por fim,
O crime compensa

                Como pode uma coisa dessas
                Te transformar em — outro?

Quando você olha o seu extrato
E ele mal cabe no papel
E recebe o sorriso largo do gerente do banco
Então você tem a certeza de que está certo

Quando você confere o seu bilhete
E todos os seus números estão ali
Então a sua roupa subitamente parece gasta,
Sua casa pequena,
Seus amigos e parentes
Pobres e distantes

                Como pode uma coisa dessas
                Te diferenciar tanto dos outros?

Quando a morte de um tio distante
Se pranteia com vastas terras
Então a família
Revela-se a mais cara das instituições
Seus primos adorados
E o advogado
O mais bajulado

Quando você descobre um tesouro de qualquer espécie
Então você reencontra tantos amigos
E faz tantas namoradas
Que já não é mais um cara tímido,
Feio e desajeitado

                Como pode uma coisa dessas
                Te deixar tão belo e feliz?

Quando você fecha o caixa e a registradora transborda seus lucros
Então você é um homem bem sucedido, útil para a nação
E livre de qualquer suspeita

Quando a cotação das suas ações valem mais que um milhão
Então a sociedade abre as portas para recebê-lo
E você já não é mais o ninguém

                Como pode uma coisa dessas
                Te curar e te libertar tão bem?

Quando você vê muita grana
Mas ela já é de alguém
Então aí já não é mais tão bom…

Como pode uma coisa dessas
                Te deixar tão triste e infeliz?  

Autor: Herman Schmitz